segunda-feira, 24 de abril de 2017

O FOCO É A GREVE GERAL, A HORA É DE LUTA

 
Num país onde os trabalhadores são atacados no direito ao trabalho pelo desemprego em massa, nos direitos a uma velhice com dignidade na reforma da previdência, no direito ao estudo e a saúde pela emenda do Teto, no direito a verdade pela ditadura do pensamento único é preciso manter o foco e definir prioridades.

O rumo do pais no próximo período pode começar a ser resolvido na greve geral marcada para sexta-feira, 28 de abril, uma jornada com vocação histórica. Não vamos nos iludir. Nenhuma definição essencial do difícil momento político brasileiro será decidido de modo favorável à democracia e a maioria dos brasileiros por Sérgio Moro em Curitiba, nem por Edson Fachin em Brasília.Muito menos por Eunício Oliveira ou Rodrigo Maia no Congresso.

Nada se pode esperar das surrealistas conversas na Lisboa de Gilmar Mendes, numa geopolítica nostálgica que lembra tempos anteriores a 1822, quando uma Metrópole em fim de linha histórica tentava orientar em mensagens de navio os rumos de uma colônia do outro lado do Atlântico que já se tornava mais importante e decisiva.

Nada se pode esperar daí. Nem por demagogia tentam simular alguma preocupação com os direitos do povo a não ser, é claro, como fonte para alimentar uma insaciável sede de ganhos, para que sejam atacados e diminuídos, um pouco mais, sempre, em qualquer oportunidade.

As piruetas da equipe de Henrique Meirelles apenas refletem o temor de quem enxerga o peso de derrota cada vez mais inevitável de um desastre político antes de ser econômico. Não há escapatória nem pode haver descanso. A hora é de luta.

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